Existem diversas maneiras de se convencer alguém. Tais modos de “convencimento”, em uma linguagem mais técnica, são chamados de argumentos, dentre os quais alguns são corretos ou legítimos e outros são incorretos ou ilegítimos. Os meios de convencimento que pertencem à categoria dos incorretos e principalmente ilegítimos fazem a inteligência “titubear”. Tais argumentos têm como raiz etimológica a palavra sfalo (do grego) e fallere (do latim), que dão origem ao termo falácia.
Sofismas ou falácias são raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros os argumentos que logicamente são falsos. Sua eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o psicológico ou lingüístico, servindo-se da linguagem, que pode ser usada tanto de um modo expressivo como de modo informativo, visando assim despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas não convencem logicamente.
As falácias podem ser reunidas em dois grandes grupos, um linguístico e outro psicológico. Como exemplos do primeiro têm: conclusão irrelevante, petição de princípio, falsa causa, contra o homem, recurso à força e etc... como exemplos do segundo têm: equívoco, anfibologia, ênfase, composição e divisão.
Adaptado de “Aprendendo Lógica”, KELLER, Vicente e BASTOS, Cleverson L.
Obrigada pelo esclarecimento da questão das " falácias e sofismas". Abraços
ResponderExcluirGostaria de saber se não há diferença entre falacia e sofismo
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