Segundo um dito popular, futebol, religião e política não se discutem. Talvez seja uma verdade, contudo, se não se discute, então se reflete. Um mês passado às eleições, senti vontade de escrever sobre política, assunto do qual resisto muito em discutir. Acho que tamanha resistência devém da profundidade e complexidade que este assunto deve ser abordado, pois, se assim não for, será como chover no molhado, ou seja, será apenas mais um comentário de política igual a muitos outros comentários sobre política.
Em uma de minhas aulas eu perguntei aos alunos qual era o problema da política no Brasil. A grande maioria respondeu, sem hesitar e sem muito pensar, que o problema da política no Brasil era a corrupção. Não me espantei com a resposta deles, na verdade, esta era a resposta que eu esperava, pois eles disseram, acertadamente, aquilo que é o óbvio, disseram aquilo que todo mundo diz, aquilo que está na televisão, nos rádios, aquilo que está estampado nas capas de revistas e jornais. Contudo, eu os questionei a respeito do porque desta resposta tão superficial diante uma questão tão profunda e complexa. Eu disse que era preciso ir além, ir mais a fundo, transcender aquilo que é óbvio e aparente.
Veja nas charges acima o quanto que é obvio o pensamento que se tem hoje a respeito da política, mas, será que sempre foi assim? Como era a política antigamente?
É sabido que a política surge na Grécia e a sua origem está intimamente ligada à pólis grega (Cidade-Estado). Para os gregos política era... (tem continuidade)
Mas quem forma o governo? O próprio povo. É indiscutível que está na cultura brasileira uma aversão ao trabalho, o que pode se transformar em incompetência. O verdadeiro problema na sociedade está na incompetência, como na hora de eleger algum político(os casos de eleição de um ficha suja, palhaços etc). Afinal, se ninguém votasse neles se eles fossem corruptos, a corrupção seria bem menor, mas mesmo com a impuza dos governantes, eles continuam a ser reeleitos.
ResponderExcluirNa verdade, a corrupção existe em todas as camadas da sociedade brasileira, por exemplo: as milícias, os empresários que tentam monopolizar a economia e até as pessoas que se dizem 'caridosas'(Caso das enchentes de 2010, em que algumas das pessoas encarregadas de distruibuir os donativos aproveitaram o vasto número dos mesmos para roubá-los). É algo cultural, e o único meio de se exterminar uma cultura é ensinar as coisas para as crianças. Afinal, acreditam até em Papai Noel....