terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sofismas ou Falácias

    Existem diversas maneiras de se convencer alguém. Tais modos de “convencimento”, em uma linguagem mais técnica, são chamados de argumentos, dentre os quais alguns são corretos ou legítimos e outros são incorretos ou ilegítimos. Os meios de convencimento que pertencem à categoria dos incorretos e principalmente ilegítimos fazem a inteligência “titubear”. Tais argumentos têm como raiz etimológica a palavra sfalo (do grego) e fallere (do latim), que dão origem ao termo falácia.
    Sofismas ou falácias são raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros os argumentos que logicamente são falsos. Sua eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o psicológico ou lingüístico, servindo-se da linguagem, que pode ser usada tanto de um modo expressivo como de modo informativo, visando assim despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas não convencem logicamente.
    As falácias podem ser reunidas em dois grandes grupos, um linguístico e outro psicológico. Como exemplos do primeiro têm: conclusão irrelevante, petição de princípio, falsa causa, contra o homem, recurso à força e etc... como exemplos do segundo têm: equívoco, anfibologia, ênfase, composição e divisão.

Adaptado de “Aprendendo Lógica”, KELLER, Vicente e BASTOS, Cleverson L.

2 comentários:

  1. Obrigada pelo esclarecimento da questão das " falácias e sofismas". Abraços

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  2. Gostaria de saber se não há diferença entre falacia e sofismo

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