terça-feira, 27 de agosto de 2024

Filosofia no Enem: Tudo o que você precisa saber para arrasar na prova

A Filosofia é uma das disciplinas que mais exige reflexão crítica e compreensão profunda de conceitos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Mas não se preocupe! Com um pouco de preparação e atenção aos temas mais recorrentes, você pode se destacar nessa parte da prova.

Prova de filosofia no Enem
Provas de Enem

O que cai em Filosofia no Enem?

Quando o assunto é filosofia no ENEM, alguns temas aparecem com frequência.
Confira os principais:

  1. Ética e Moral: Questões sobre a diferença entre ética e moral, dilemas éticos e teorias filosóficas são comuns. Estude Aristóteles, Kant e os utilitaristas como Bentham e Mill.

  2. Política: A filosofia política é um ponto forte na prova. Espere perguntas sobre cidadania, poder, justiça e o papel do Estado. Platão, Hobbes, Locke, Rousseau e Marx são autores essenciais.

  3. Filosofia antiga e moderna: A transição do pensamento antigo para o moderno é um tema central. Conheça as ideias de Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes e Kant. Saber diferenciar racionalismo e empirismo é crucial.

  4. Filosofia contemporânea: Autores como Nietzsche, Sartre e Foucault aparecem discutindo existencialismo, crítica à modernidade e poder.

  5. Concepções de conhecimento: Questões sobre epistemologia, as formas de conhecer e as críticas ao conhecimento são frequentes. Domine as teorias de conhecimento de autores clássicos e modernos.

  6. Filosofia da ciência: Discuta a relação entre ciência e sociedade, o método científico e as críticas ao conhecimento científico com base em autores como Popper e Kuhn.

  7. Pensamento social brasileiro: Filosofia brasileira é um tema que está ganhando mais espaço. Estude as contribuições de Paulo Freire e Sérgio Buarque de Holanda para a compreensão crítica da sociedade.

Dicas para estudar Filosofia para o Enem

  1. Estude oscClássicos: Aprofunde-se nas obras dos principais filósofos e entenda como suas ideias se relacionam com temas contemporâneos.

  2. Conecte a Filosofia com outras disciplinas: A filosofia no ENEM é interdisciplinar. Veja como os conceitos filosóficos dialogam com a história, sociologia e até mesmo biologia.

  3. Pratique a interpretação de textos: Muitas questões de filosofia no ENEM exigem uma boa interpretação de textos. Leia com atenção e pratique com questões de provas anteriores.

  4. Aplique os conceitos em contextos atuais: A prova do ENEM frequentemente relaciona filosofia com questões sociais, éticas e políticas atuais. Esteja preparado para pensar criticamente sobre o mundo ao seu redor.

Estudar filosofia para o ENEM pode ser um desafio, mas com foco nos temas certos e uma abordagem crítica, você estará pronto para enfrentar a prova com confiança. Lembre-se: a filosofia não é apenas uma matéria, mas uma ferramenta para entender o mundo de maneira mais profunda e crítica.

Quer saber mais sobre como estudar filosofia e se preparar para o Enem? Continue acompanhando o blog e fique por dentro de todas as dicas!

Até a próxima e força sempre.

domingo, 25 de agosto de 2024

O que mais cai em Filosofia no Enem?

No Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), as questões de filosofia costumam focar em temas e autores que fazem parte do currículo do ensino médio e que têm relevância para a formação crítica dos estudantes. Os temas mais recorrentes em filosofia no ENEM incluem:

Filosofia para Enem
O que estudar em filosofia?
  1. Ética e Moral: Questões sobre conceitos éticos, dilemas morais e as teorias filosóficas que abordam esses temas, como as de Aristóteles, Kant, e utilitaristas como Bentham e Mill.

  2. Política: Reflexões sobre o Estado, poder, cidadania e justiça, com referências a autores como Platão, Aristóteles, Hobbes, Locke, Rousseau, e Marx.

  3. Filosofia moderna: Pensadores como Descartes, Kant e Nietzsche aparecem frequentemente, abordando temas como racionalismo, empirismo, idealismo e crítica à modernidade.

  4. Filosofia antiga: Conceitos de filósofos pré-socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles, com ênfase em temas como a busca pela verdade, virtude e a organização da sociedade.

  5. Filosofia contemporânea: Questões que envolvem existencialismo, fenomenologia e críticas ao pensamento moderno, com destaque para filósofos como Sartre, Heidegger, e Foucault.

  6. Concepções de conhecimento: Epistemologia, ou a teoria do conhecimento, é um tema recorrente, com discussões sobre as diferentes formas de conhecer e as críticas ao conhecimento tradicional.

  7. Filosofia da ciência: Discussões sobre o método científico, a relação entre ciência e sociedade, e o papel da ciência na vida humana, com autores como Popper e Kuhn.

  8. Pensamento social brasileiro: A filosofia brasileira e as contribuições de autores nacionais para o pensamento filosófico e social, como Paulo Freire e Sérgio Buarque de Holanda.

  9. Estética: Discussões sobre a arte, o belo e a relação da estética com a sociedade, referenciando autores como Kant e Hegel.

Esses temas são abordados de forma interdisciplinar, conectando a filosofia com questões sociais, históricas e culturais, exigindo que o estudante não apenas conheça os conceitos filosóficos, mas também consiga aplicá-los em contextos práticos e atuais.

Preparem-se para a prova revisando o conteúdo dando uma olhada nas postagens aqui do blog e realizando alguns simulados.
Desejo uma boa prova a todos.
Força sempre.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Filosofia necessária? A filosofia do hoje.

Qual seria a filosofia do hoje?
Os mesmos questionamentos levantados pelos pré-socráticos, por exemplo, seriam pertinentes para os dias de hoje?
O que os primeiros filósofos teriam para nos ensinar?
Estaríamos nós carentes de uma filosofia atual que dialogasse com as questões atuais?

Filosofia Atual
Um vasto universo para se pensar sobre.

São com estes questionamentos que inicio essa reflexão. Primeiramente, para dizer que são as questões, as perguntas que mais importa do que a própria resposta.

Ao estudar a história da filosofia, percebemos que cada período histórico faz emergir questões específicas que são pertinentes para aquele momento, cultura e sociedade.
Ao se tratar dos pré-socráticos, os primeiros filósofos, a pergunta principal que norteava todo o seu fazer filosófico era: qual é a origem e a matriz de todas as coisas? Em outras palavras, de onde tudo vem e de que tudo é feito?
Era esse questionamento que orientava a filosofia pré-socrática e, ao longo da história da filosofia, esse questionamento foi mudando.

Então, já podemos aqui responder duas das questões propostas na introdução dessa postagem.
Já que cada momento histórico traz perguntas pertinentes para a produção filosófica da época, então, os levantamentos levantados pelos pré-socráticos não faria sentindo nos dias de hoje. No entanto, os primeiros filósofos nos ensinam a questionar e ir atrás da origem das coisas para alcançar a resposta.
Para Tales de Mileto, por exemplo, o elemento originador e constituidor de todas as coisas era a água.

Qual seria a filosofia de hoje?
Quais seriam as questões de hoje?
O que os filósofos atuais teriam que questionar para fazer filosofia?

E a partir de agora, levantarei uma breve e honesta reflexão acerca das duas outras questões que propus nas primeiras linhas desta postagem.

Sem muito determinismo e ditação de regras, muito menos panfletarismo e militância, a filosofia de hoje teria que ser uma filosofia que investigasse e aprofundasse ainda mais (visto que já existe uma filosofia para estas questões, mas talvez descontextualizada) a reflexão sobre os seguintes temas: futuro da humanidade, o lugar da inteligência, as barreiras que o conhecimentos enfrenta e sobre a verdade, bem como a sua dicotomia com a mentira, atualmente, "fake news".
Para estas questões atuais, sim, estamos carentes de uma filosofia sistematizada e robusta que debruce a sua investigação sobre estes temas. Não estou aqui dizendo que não existam filósofos produzindo pensamento acerca destes temas, mas ainda não é suficiente para a demanda que os dias de hoje nos traz.

Isso me leva ainda a um novo questionamento: será que ainda não percebemos ou então (o que sinceramente eu acho) não estamos dando a devida importância às questões atuais e, por isso, não estamos tão engajados como, por exemplo, os pré-socráticos quando produziram os seus pensamentos sobre a origem do cosmos? E utilizo aqui os pré-socráticos como exemplo porque não foi somente Tales de Mileto que orientou a sua filosofia para responder ao questionamento sobre a origem e matriz de todas as coisas, ao propor a água como este elemento originador (arché), mas muitos outros filósofos também contribuíram para esta questão.

Enfim, início aqui uma discussão sobre essa temática e a desdobrarei em outras postagens com a finalidade de aprofundar um pouco mais sobre a questão, dando assim pistas para uma reflexão que possa chegar a uma primeira resposta.

Até a próxima provocação filosófica e força sempre.

domingo, 30 de junho de 2024

"Assim Falava Zaratustra" de Friedrich Nietzsche: Reflexões sobre a vontade de potência e a superação

Hoje vamos adentrar no universo filosófico e poético de Friedrich Nietzsche através de sua obra magistral "Assim Falava Zaratustra". Este livro não apenas desafia conceitos estabelecidos, mas também oferece uma visão radical sobre a existência humana, a moralidade e a busca pelo sentido da vida.

Livro de Filosofia
Livro "Assim Falava Zaratustra"

Sinopse e Contexto

Publicado entre 1883 e 1885, "Assim Falava Zaratustra" é uma obra que se apresenta como um poema filosófico protagonizado por Zaratustra, um profeta fictício que desce das montanhas após anos de reclusão para compartilhar suas visões e ensinamentos com a humanidade. Inspirado pela figura histórica de Zaratustra (Zoroastro), Nietzsche utiliza essa narrativa para explorar temas como a superação do homem comum, a vontade de potência e a busca pela autenticidade pessoal.

Ideias Centrais de Nietzsche

  1. Vontade de Potência: Central para a filosofia nietzschiana é a ideia da "vontade de potência", que se refere ao desejo fundamental de cada ser humano de afirmar sua própria existência e se expressar plenamente no mundo.

  2. Além do Bem e do Mal: Nietzsche critica as noções tradicionais de moralidade e ética, propondo que o verdadeiro valor de uma ação não pode ser determinado por um sistema de valores pré-estabelecido, mas sim pelo impacto que tem na realização da vontade de potência.

  3. Übermensch (Além-Homem): Zaratustra proclama a chegada do Übermensch, um ser humano que transcende as limitações e valores da sociedade contemporânea, criando seus próprios significados e valores. Este conceito é frequentemente mal interpretado como uma espécie de super-humano físico, mas na verdade se refere a uma realização espiritual e intelectual elevada.

  4. Eterno Retorno: Nietzsche introduz a ideia do "eterno retorno", sugerindo que a vida deve ser vivida de tal maneira que, se tudo se repetisse infinitamente, você estaria disposto a viver exatamente da mesma maneira novamente. Esta ideia desafia os indivíduos a viverem de forma autêntica e intensa, sem arrependimentos.

Impacto Cultural e Filosófico

"Assim Falava Zaratustra" teve um impacto profundo não apenas na filosofia, mas também na literatura, psicologia e cultura em geral. Sua linguagem poética e sua exploração de temas existenciais continuam a inspirar pensadores, artistas e leitores em todo o mundo.

Conclusão

Explorar "Assim Falava Zaratustra" é embarcar em uma jornada intelectual e emocional que desafia convenções e estimula a reflexão profunda sobre o sentido da vida, a natureza da moralidade e o potencial humano. Este livro não é apenas uma obra filosófica, mas um convite para cada um de nós considerar como podemos viver de maneira mais autêntica e plena.

Espero que esta introdução ao mundo de Nietzsche e "Assim Falava Zaratustra" tenha despertado seu interesse em explorar mais profundamente a filosofia e suas implicações na vida cotidiana. Continue acompanhando nosso blog para mais insights filosóficos e literários que enriquecem nossa compreensão do mundo e de nós mesmos.

Até a próxima jornada de descoberta e força sempre.