tag:blogger.com,1999:blog-22108702225825346402024-03-18T23:36:03.695-07:00Filosofia em QuestãoEste blog é sobre filosofia e é voltado para alunos e professores de filosofia. Este blog é voltado também para todos aqueles que, independente de ser aluno ou professor, desejam saber mais sobre filosofia.Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.comBlogger48125tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-42563269503875599932019-07-03T16:40:00.001-07:002019-07-03T16:40:24.141-07:00Questões de Filosofia Enem 2013<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>1)</b> Para que não
haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido
pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos
principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer
leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as
divergências dos indivíduos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo
que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes
concomitantemente.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>MONTESQUIEU, B. <b>Do Espírito das Leis</b>. São
Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
A divisão e a independência entre os poderes são condições
necessárias para que possa haver liberdade <st1:personname productid="em um Estudo. Isso" w:st="on">em um Estudo. Isso</st1:personname>
pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> exercício de
tutela sobre atividades jurídicas e políticas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> consagração
do poder político pela autoridade religiosa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> concentração
do poder nas mãos de elites técnico-científicas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b>
estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de
um governo eleito.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>2) </b>Nasce daqui
uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se
que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito
mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque
dos homens que se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores,
covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus,
oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o
perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>MAQUIAVEL, N. <b>O Príncipe</b>. Rio de Janeiro:
Bertrand, 1991.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
A partir da análise histórica do comportamento humano em
suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> munido de virtude,
com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> possuidor de
fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> guiado por
interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b> naturalmente
racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus
pares.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>3) </b>A felicidade
é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses
atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das
coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é
ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes
atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>ARISTÓTELES. <b>A Política</b>. São Paulo: Cia.
Das Letras, 2010.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes
atributos, Aristóteles a identifica como</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> busca por
bens materiais e títulos de nobreza.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> plenitude
espiritual e ascese pessoal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> finalidade
das ações e condutas humanas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b> conhecimento
de verdades imutáveis e perfeitas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> expressão do sucesso individual e reconhecimento público.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>4) </b>Na produção
social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações
indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção
correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais
de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da
sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política
e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>MARX, K. Prefácio à </i>Crítica da economia
política<i>. In: MARX, K.; ENGELS, F.<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<b><i>Textos 3</i></b><i>. São Paulo: Edições
Sociais, 1977 (adaptado).<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Para o autor, a relação entre economia e política
estabelecida no sistema capitalista faz com que</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> o
proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> o trabalho
se constitua como o fundamento real da produção material.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> a
consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b> a autonomia
da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> a burguesia revolucione o processo social de formação da
consciência de classe.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>5) TEXTO I<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus
primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que
aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser
senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em
minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e
começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>DESCARTES, R. <b>Meditações concernentes à
Primeira Filosofia. </b>São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>TEXTO II<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
É o caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela
dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma
gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram
anteriormente varridas por essa mesma dúvida.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>SILVA, F. L. <b>Descartes</b>: a metafísica da
modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que,
para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> retomar o
método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> questionar
de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> investigar
os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b> buscar uma
via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser
questionados.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>6) </b>Até hoje
admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas
as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso
conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto.</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão
melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular
pelo nosso conhecimento.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>KANT, I. <b>Crítica da razão pura</b>. Lisboa:
Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido
como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições
filosóficas que</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> assumem
pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> defendem que
o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> revelam a
relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão
filosófica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b> apostam, no
que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos
objetos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e
são ambas recusadas por Kant.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>7] </b>Os produtos
e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa
meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa
de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida
em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo
Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”,
mas da aspiração de <i>libertar </i>o homem e de <i>enriquecer </i>sua vida,
física e culturalmente.<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico:
três enfoques. <b>Scientiae Studia</b>,<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i>São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e
Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que
almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a
investigação científica consiste em</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>a)</b> expor a
essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda
existentes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>b)</b> oferecer a
última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi
da filosofia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>c)</b> ser a
expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o
progresso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>d)</b> explicitar
as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos
éticos e religiosos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor
limites aos debates acadêmicos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
GABARITO:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1) - d</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2) - c</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3) - c</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4) - b</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5) - b</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
6) - a</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
7) - c</div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-23039569172599863512019-07-03T16:11:00.000-07:002019-07-03T16:11:08.988-07:00Questões sobre Revolução Científica<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>1]</b> (ENEM)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“<em>(...) Depois de longas
investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de
planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além
dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam primeiro como
satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...)
Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao
trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente mas duma maneira
aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros
e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da
Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as
verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos.”</em><span class="apple-converted-space"><i> </i></span>(COPÉRNICO,
Nicolau.<span class="apple-converted-space"> </span><em>De revolutionibus orbium coelestium</em>.)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“<em>Aqueles que se entregam à
prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem
bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de
um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as
experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se
considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas.”</em><span class="apple-converted-space"><i> </i></span>(DA
VINCI, Leonardo.<em>Cartas.</em>)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O aspecto a ser ressaltado em
ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>a)</b> a fé como guia das descobertas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>b)</b> o senso crítico para se chegar a Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>c)</b> a limitação da Ciência pelos princípios bíblicos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>d)</b> a importância da experiência e da observação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> o princípio da autoridade e da tradição.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>2] </b>(UFV) Sobre a chamada Revolução Científica, marque a afirmativa
INCORRETA:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>a)</b> A lei da gravitação universal foi formulada por Newton, a partir
da teoria heliocêntrica e da teoria do movimento dos astros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>b)</b> O método da observação e da experimentação, aliado a razão
matemática, contribuiu para o desenvolvimento das ciências modernas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>c)</b> A Revolução Científica foi um movimento de legitimação do poder
absoluto monárquico e de aumento do poder eclesiástico.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>d)</b> As novas descobertas científicas possibilitaram as grandes
navegações e a ascensão da burguesia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> As ideias racionalistas de Descartes e a física newtoniana
influenciaram o pensamento iluminista do século XVIII.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>3] </b>ENEM</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na linha de uma tradição antiga,
o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo,
segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os
planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu
resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários
séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico
(1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria
do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do
universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele.
Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), depois
de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita
é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A respeito dos estudiosos citados
no texto, é correto afirmar que:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>a)</b> Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais
antigas e tradicionais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>b)</b> Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no
contexto político do Rei Sol.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>c)</b> Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era
livre e amplamente incentivada pelas autoridades.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>d)</b> Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de
expansão econômica e científica da Alemanha.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos
aplicados, pôde ser testada e generalizada.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>4] </b>(UFF 2009)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O conceito de “Revolução
Científica” envolve as novas concepções sobre a natureza e os métodos de
investigação das ciências naturais que predominam a partir do século XVII.
Assinale a opção que combina dois marcos da “Revolução Científica”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>a)</b> A teoria da evolução, de Charles Darwin, e o desenvolvimento da
tabela periódica dos elementos, por Dmitri Mendeleev.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>b)</b> A teoria do eletromagnetismo, de James Clerk Maxwell, e as leis
da hereditariedade, de Gregor Mendel.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>c)</b> A teoria geocêntrica de Ptolomeu e o teorema de Pitágoras.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>d)</b> A teoria atomística de Demócrito e a medicina científica de
Hipócrates.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e)</b> A teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico e a lei da
gravitação universal, de Isaac Newton.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>5] </b>(ENEM 2014)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A filosofia encontra-se escrita
neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o
universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os
caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os
caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas,
sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles,
vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
GALILEI, G. O ensaiador. Os
pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No contexto da Revolução
Científica do século XVII, assumir a posição de Galileu significava defender a:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>a)</b> continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante na Idade
Média.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>b) </b>necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado do exame
matemático.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>c) </b>oposição da nova física quantitativa aos pressupostos da
filosofia escolástica.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>d) </b>importância da independência da investigação científica
pretendida pela Igreja.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>e) </b>inadequação da matemática para elaborar uma explicação racional
da natureza.<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>GABARITO:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1] d</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2] c</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3] e</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4] e</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5] c</div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-38972038536648109612019-07-02T17:36:00.005-07:002019-08-22T20:37:48.029-07:00A Ciência<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A ciência é um tipo de pensamento que investiga os fenômenos
da natureza e cria conhecimentos sobre ela por um processo de experimentação. É
um conhecimento <b>sistemático</b> e <b>metódico</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Sistemático:</b> porque é organizado e procura relacionar
as várias partes de compõem esse conhecimento, seguindo uma linha de raciocínio
coerente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Metódico:</b> porque segue um determinado caminho previamente
concebido, um método para produzir esses conhecimentos, utilizando ferramentas
adequadas para a obtenção de um resultado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Como nasce o mundo moderno?</b></div>
<span style="text-align: justify;">O mundo moderno nasce com o desmoronamento da cosmologia
antiga e com o nascimento de uma extraordinária reavaliação das autoridades
religiosas.</span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-r8t440bJFNk/XRv3JCF9ksI/AAAAAAAAQY4/sq_pOMZjpjwO-1NC3Y5YKDoE1JYR9yKPgCLcBGAs/s1600/crystal_spheres_break_open.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="495" height="333" src="https://1.bp.blogspot.com/-r8t440bJFNk/XRv3JCF9ksI/AAAAAAAAQY4/sq_pOMZjpjwO-1NC3Y5YKDoE1JYR9yKPgCLcBGAs/s400/crystal_spheres_break_open.gif" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Referências
históricas:<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De modo geral se estende do período que vai da publicação do
obra de Copérnico, <b>Sobre a Revolução das Orbes Celestes</b> (1543), até os <b>Princípia
Mathematica de Newton </b>(1687), passando pelos <b>Princípios da Filosofia de
Descartes</b> (1644) e pela publicação das teses de Galileu, <b>Diálogo sobre
os Dois Principais Sistemas de Mundo</b> (1632).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-ZN-MQhzowRU/XRv3XQlVNwI/AAAAAAAAQY8/-xgBOqM2kdoR76N5idEwTcinFoC2TUmMQCLcBGAs/s1600/200px-De_revolutionibus_orbium_coelestium.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="200" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZN-MQhzowRU/XRv3XQlVNwI/AAAAAAAAQY8/-xgBOqM2kdoR76N5idEwTcinFoC2TUmMQCLcBGAs/s200/200px-De_revolutionibus_orbium_coelestium.jpg" width="117" /></a> <a href="https://1.bp.blogspot.com/-fUfa1UZLdXs/XRv3XV041EI/AAAAAAAAQZA/G7cZ-JX2aWEdvy6ULiQIdzRD3MhOVaDKQCEwYBhgL/s1600/07_05_2012_principia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="828" data-original-width="575" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-fUfa1UZLdXs/XRv3XV041EI/AAAAAAAAQZA/G7cZ-JX2aWEdvy6ULiQIdzRD3MhOVaDKQCEwYBhgL/s200/07_05_2012_principia.jpg" width="137" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-OjNHgWNYkFI/XRv3XfLCUQI/AAAAAAAAQZU/z494DrkS2tUknsKbfPfMHw_m6QgY9dCcQCEwYBhgL/s1600/1ef3266758b37823124a49054a3a774473542cb6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="336" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-OjNHgWNYkFI/XRv3XfLCUQI/AAAAAAAAQZU/z494DrkS2tUknsKbfPfMHw_m6QgY9dCcQCEwYBhgL/s200/1ef3266758b37823124a49054a3a774473542cb6.jpg" width="134" /></a> <a href="https://1.bp.blogspot.com/-RUcWRRupcKI/XRv3X1XnNaI/AAAAAAAAQZY/JtWbwwLiXDIIv733etKT7ZesCI_abJBVgCEwYBhgL/s1600/image859.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="270" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-RUcWRRupcKI/XRv3X1XnNaI/AAAAAAAAQZY/JtWbwwLiXDIIv733etKT7ZesCI_abJBVgCEwYBhgL/s200/image859.jpg" width="140" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ao mesmo tempo em que aniquilava os princípios das
cosmologias antigas – afirmando, por exemplo, que o mundo não é acabado,
fechado e hierarquizado e ordenado, mas um caos infinito e desprovido de
sentido, um campo de forças e de objetivos que se entrechocam sem qualquer
harmonia -, a física moderna também fragilizou consideravelmente os princípios
da religião cristã.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A ciência vai convidar os seres humanos a adotarem uma
atitude de permanente dúvida e de espírito crítico bem pouco compatível,
sobretudo na época, com o respeito pelas autoridades religiosas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A crise dos valores<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nos tempos modernos, experimentamos uma inversão dos valores
morais que são o fundamento da ética.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O trabalho alienado transforma o trabalhador em mais uma
mercadoria, faz com que o homem perca sua capacidade de ser sujeito das
situações. Manipulado no universo do trabalho e no de consumo, o homem vai
perdendo a sua humanidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na sociedade capitalista, o dinheiro é que ocupa o centro
das atenções. Uma pessoa vale pelo dinheiro que possui que pode produzir.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Isso mostra que as pessoas já não têm o ser humano como
valor fundamental, mas, sim, o dinheiro, o lucro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os valores que regem nossa sociedade e são levados em conta
para as ações já não têm o homem como objetivo central. O que importa é
garantir o próprio lucro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se, no princípio, a ciência desenvolvia-se para buscar
respostas para os problemas de sobrevivência do homem num mundo adverso, com o
tempo, ela passa a se desenvolver por si mesma, porque o próprio conhecimento
se torna um valor a ser perseguido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em outras palavras: uma coisa é você precisar dominar
determinados conhecimentos para resolver certos problemas (por exemplo: se
precisarmos encontrar a cura de uma doença, precisamos dominar conhecimentos de
biologia, fisiologia humana, farmacologia, etc), outra, muito diferente, é
correr atrás de conhecimentos simplesmente para ter mais conhecimento.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No processo histórico do desenvolvimento
científico-tecnológico, muita coisa foi produzida visando a melhoria de
qualidade de vida das pessoas. Mas muita coisa também foi produzida segundo
outros interesses. A bomba atômica é um lamentável exemplo: longe de melhorar a
vida, acaba com a vida de milhares de seres humanos.</div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-37557534831376231682018-02-27T15:12:00.000-08:002018-02-27T15:12:02.569-08:00Material de Apoio - 2ª série - 1º BimestreMaterial de apoio elaborado para alunos de filosofia da 2ª série - 1º bimestre.<br />
<div>
Filosofia Medieval - Patrística e Escolástica.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="485" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/6IaGPoYg7854Ek" style="border-width: 1px; border: 1px solid #ccc; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="595"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<strong> <a href="https://www.slideshare.net/TiagoMachado98/filosofia-medieval-89122365" target="_blank" title="Filosofia medieval">Filosofia medieval</a> </strong> from <strong><a href="https://www.slideshare.net/TiagoMachado98" target="_blank">Tiago Machado</a></strong> </div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-28600640478945413382018-02-25T18:58:00.000-08:002018-02-25T18:58:03.476-08:00Material de Apoio - 9º ano - 1º BimestreMaterial de apoio elaborado para alunos de filosofia do 9º ano - 1º bimestre.<br />
Introdução à Filosofia e Filosofia Antiga<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="485" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/3rRaAnT4bN8TCN" style="border-width: 1px; border: 1px solid #ccc; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="595"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<strong> <a href="https://www.slideshare.net/TiagoMachado98/filosofia-9-ano-1-bimestre" target="_blank" title="Filosofia 9º ano 1º bimestre">Filosofia 9º ano 1º bimestre</a> </strong> de <strong><a href="https://www.slideshare.net/TiagoMachado98" target="_blank">Tiago Machado</a></strong> </div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-21533353934391926402018-02-06T14:08:00.001-08:002018-02-06T14:10:12.626-08:00Questões de Filosofia Enem 2012<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">1)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que
o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito
aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que
ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para
não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que
a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o
controle sobre a outra metade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília:
EdUnB, 1979 (adaptado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<st1:personname productid="Em O Pr■ncipe" w:st="on"><span style="font-family: "arial";">Em O
Príncipe</span></st1:personname><span style="font-family: "arial";">, Maquiavel
refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor
demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista
ao<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> valorizar a interferência divina nos acontecimentos
definidores do seu tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> rejeitar a intervenção do acaso nos processos
políticos. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> afirmar a confiança na razão autônoma
como fundamento da ação humana. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> romper com a tradição que valorizava o passado como
fonte de aprendizagem. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> redefinir a ação política com base na unidade entre
fé e razão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">2) </span></b><span style="font-family: "arial";">TEXTO I<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Experimentei algumas vezes que os sentidos eram
enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou
uma vez.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">DESCARTES, R. Meditações Metafísicas.
São Paulo: Abril Cultural, 1979.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">TEXTO II<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma
ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas
indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível
atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa
suspeita.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">HUME, D. Uma investigação sobre o
entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a
natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que
Descartes e Hume<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> defendem os sentidos como critério originário para
considerar um conhecimento legítimo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> entendem que é desnecessário suspeitar do
significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> são legítimos representantes do criticismo quanto à
gênese do conhecimento. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> concordam que conhecimento humano é impossível em
relação às ideias e aos sentidos. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no
processo de obtenção do conhecimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">3)</span></b><span style="font-family: "arial";"> É verdade que nas democracias o povo parece fazer o
que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre
presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o
direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo
o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam
tal poder.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis.
São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado). <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">A característica de democracia ressaltada por
Monstesquieu diz respeito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao
tomar as decisões por si mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à
conformidade às leis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> à possibilidade de o cidadão participar no poder e,
nesse caso, livre da submissão às leis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é
proibido, desde que ciente das consequências.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo
com seus valores pessoais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">4)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade,
da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de
seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado
dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas
na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem.
Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do
esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão
grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma
condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a
vida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">KANT, I. Resposta à pergunta: o que é
esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento,
fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade.
Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a reivindicação de autonomia da capacidade racional
como expressão da maioridade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> o exercício da racionalidade como pressuposto menor
diante das verdades eternas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a imposição de verdades matemáticas, com caráter
objetivo, de forma heterônoma.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a compreensão de verdades religiosas que libertam o
homem da falta de entendimento. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a emancipação da subjetividade humana de ideologias
produzidas pela própria razão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">5)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Na regulação de matérias culturalmente delicadas,
como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o
status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal
(por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como,
por exemplo, a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a
aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada
— em tudo isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de
uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais
regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana
que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um
conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da
maioria.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">HABERMAS, J. A inclusão do outro:
estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">A reivindicação dos direitos culturais das minorias,
como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na
medida em que se alcança<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria
a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de
independência nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a reunificação da sociedade que se encontra
fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas
e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a coexistência das diferenças, considerando a
possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate
público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida
adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome
da harmonia da política nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como
linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a
arena política a ser compartilhada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">6)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides
era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era
preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou
material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas
irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o
fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">O texto faz referência à relação entre razão e
sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (<st1:metricconverter productid="427 a" w:st="on">427 a</st1:metricconverter>.C.-<st1:metricconverter productid="346 a" w:st="on">346 a</st1:metricconverter>.C.). De acordo com o
texto, como Platão se situa diante dessa relação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Estabelecendo um abismo intransponível entre as
duas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Privilegiando os sentidos e subordinando
o conhecimento a eles.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e
sensação são inseparáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento,
mas a sensação não.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação
é superior à razão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">7)</span></b><span style="font-family: "arial";"> TEXTO I<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário
de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua
descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os
ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e,
ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada,
transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma- se
em pedras.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">BURNET, J. A aurora da filosofia
grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">TEXTO II<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus,
como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão
parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações
contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos
quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito.
Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 9.0pt;">GILSON, E.; BOEHNER, P. História da
Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Filósofos dos diversos tempos históricos
desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma
explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de
Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> eram baseadas nas ciências da natureza. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> refutavam as teorias de filósofos da religião. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> tinham origem nos mitos das civilizações
antigas. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> postulavam um princípio originário para o
mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> defendiam que Deus é o princípio de todas as
coisas. <o:p></o:p></span></div>
<h2 style="margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial; font-size: 12pt;"><br /></span></h2>
<h2 style="margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial; font-size: 12pt;">Gabarito:</span></h2>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">1)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - c<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">2)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - e<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">3)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - b<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">4)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - a<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">5)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - c<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">6)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - d<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">7)</span></b><span style="font-family: "arial";"> - d</span></div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-32622798704710460672017-06-18T20:07:00.000-07:002017-06-18T20:10:35.762-07:00Questões sobre: Racionalismo, Empirismo e Iluminismo<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">1]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Com base no racionalismo, corrente filosófica que diz que só a razão é
a verdadeira fonte de conhecimento, que certeza uma pessoa que segue essa
corrente teria ao ver as seguintes imagem:</span><br />
<span style="font-family: "arial";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-XQWjK2-d2BQ/WUc7348BoII/AAAAAAAAGQc/_nSkGdOOn1sP0y9V8CYg2Vtln5FHWZOWwCLcBGAs/s1600/esquim%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1100" data-original-width="796" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-XQWjK2-d2BQ/WUc7348BoII/AAAAAAAAGQc/_nSkGdOOn1sP0y9V8CYg2Vtln5FHWZOWwCLcBGAs/s200/esquim%25C3%25B3.jpg" width="144" /></a><a href="https://2.bp.blogspot.com/-XP3nN8tORdU/WUc8KUAy2NI/AAAAAAAAGQg/aAicT5wihBgg9lqtOssKQsZqKcrLBzEQACLcBGAs/s1600/velha%2B2.jpg" imageanchor="1" style="font-family: Arial; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="409" height="200" src="https://2.bp.blogspot.com/-XP3nN8tORdU/WUc8KUAy2NI/AAAAAAAAGQg/aAicT5wihBgg9lqtOssKQsZqKcrLBzEQACLcBGAs/s200/velha%2B2.jpg" width="162" /></a><a href="https://1.bp.blogspot.com/-OWl1mrATaHo/WUc8Kb_WtrI/AAAAAAAAGQk/Xd81P_v4yMY_tM3ou7_C2bpuiMF1YmJDgCLcBGAs/s1600/velha%2B3.jpg" imageanchor="1" style="font-family: Arial; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="983" data-original-width="709" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-OWl1mrATaHo/WUc8Kb_WtrI/AAAAAAAAGQk/Xd81P_v4yMY_tM3ou7_C2bpuiMF1YmJDgCLcBGAs/s200/velha%2B3.jpg" width="143" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; text-align: justify;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Teria a certeza de que os sentidos
humanos geram constantes erros e por isso a experiência sensorial não deve ser
encarada como uma forma aceitável de se entender a complexa realidade do
universo.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">2]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Que relação uma pessoa empirista faria ao ver a seguinte imagem:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-n8aobXsug-4/WUc8xvlsW5I/AAAAAAAAGQs/SQyTJeSjqzYjJSmxVTMCyrux48Qz-r_kQCLcBGAs/s1600/folha%2Bem%2Bbranco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="669" data-original-width="1313" height="163" src="https://1.bp.blogspot.com/-n8aobXsug-4/WUc8xvlsW5I/AAAAAAAAGQs/SQyTJeSjqzYjJSmxVTMCyrux48Qz-r_kQCLcBGAs/s320/folha%2Bem%2Bbranco.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "arial";">R: Faria relação com o pensamento do
filósofo Jonh Locke que diz que todo ser humano é uma folha em branco ao
nascer.</span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">3]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Imagine a seguinte situação: dois filósofos (René Descartes e David
Hume) se encontram e começam a conversar. Depois de alguns minutos de conversa,
eles começam a divergir entre si e discutir. Após muita conversa, cada um vai
para um lado estando brigado com o outro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Baseado
na situação acima e nos seus conhecimentos de filosofia, responda as seguintes
questões:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Sobre o que esses dois filósofos provavelmente estavam conversando?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Como se dá o conhecimento.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Porquê esses dois filósofos provavelmente começaram a divergir entre si
e saíram brigados um com o outro?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Porque um acredita que é a razão a
verdadeira fonte do conhecimento e o outro acredita que todo conhecimento é
proveniente dos sentidos humanos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Esses dois filósofos podem ser classificados levando em consideração o
que eles acreditam em relação ao motivo que levaram eles a divergirem um do
outro? Se sim, quais são essas classificações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Sim. Racionalista e empirista.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Quem poderia chegar nessa discussão e superar a divergência entre esses
dois filósofos? Como ele faria isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Immanuel Kant. Associando o
conhecimento a aspectos das duas vertentes que ocorrem praticamente ao mesmo
tempo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">4]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Observando as seguintes imagens, responda:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-V0U0nHfy59U/WUc8-LoDWkI/AAAAAAAAGQw/f6BQwQQ8EYY6mOoaOqNhD3IBBPWzodVMQCLcBGAs/s1600/cartaz%2Bfeito%2B1.jpg" imageanchor="1" style="font-family: Arial; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="709" data-original-width="1057" height="132" src="https://2.bp.blogspot.com/-V0U0nHfy59U/WUc8-LoDWkI/AAAAAAAAGQw/f6BQwQQ8EYY6mOoaOqNhD3IBBPWzodVMQCLcBGAs/s200/cartaz%2Bfeito%2B1.jpg" width="200" /></a><a href="https://3.bp.blogspot.com/-YiqCaXMjAzU/WUc8-PT1E6I/AAAAAAAAGQ0/m9RTL2AP-vURo0LxVvZu-EbtYiKbuzWOgCLcBGAs/s1600/cartaz%2Bfeito%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="709" data-original-width="1057" height="133" src="https://3.bp.blogspot.com/-YiqCaXMjAzU/WUc8-PT1E6I/AAAAAAAAGQ0/m9RTL2AP-vURo0LxVvZu-EbtYiKbuzWOgCLcBGAs/s200/cartaz%2Bfeito%2B2.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-5ODWG0PmLTk/WUc9UrdA6FI/AAAAAAAAGQ4/BKJ4VkLpfQIOUS0FtbyktpY50k3RucoYgCLcBGAs/s1600/iluminismo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="602" data-original-width="932" height="128" src="https://4.bp.blogspot.com/-5ODWG0PmLTk/WUc9UrdA6FI/AAAAAAAAGQ4/BKJ4VkLpfQIOUS0FtbyktpY50k3RucoYgCLcBGAs/s200/iluminismo1.jpg" width="200" /></a><a href="https://4.bp.blogspot.com/-MFgrV9Ut7o4/WUc9UpMceuI/AAAAAAAAGQ8/oYS0_56p89oJL5QZiIkaXi7bpY6gdhw5ACLcBGAs/s1600/iluminismo_clip_image001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="709" data-original-width="984" height="143" src="https://4.bp.blogspot.com/-MFgrV9Ut7o4/WUc9UpMceuI/AAAAAAAAGQ8/oYS0_56p89oJL5QZiIkaXi7bpY6gdhw5ACLcBGAs/s200/iluminismo_clip_image001.jpg" width="200" /></a></div>
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "arial";"><br /></span></b>
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "arial";">a) </span></b><span style="font-family: "arial"; text-align: justify;">Que grupo de pessoas provavelmente faria estes cartazes?</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Um grupo de intelectuais
iluministas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b) </span></b><span style="font-family: "arial";">Onde este grupo de pessoas provavelmente está reunido?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Num clube de discussões.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">5]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Palavra cruzada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">a)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Para os filósofos do século XVIII, esse período seria para sempre
chamado de “o século das <b><u>luzes</u></b>[6]”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">b)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Os pensadores iluministas são conhecidos como <b><u>esclarecidos</u></b>[8].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">c)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Qual seria a nova luz pela qual os iluministas pretendiam iluminar o
mundo europeu? <b><u>razão</u></b>[2].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">d)</span></b><span style="font-family: "arial";"> O iluminismo foi fonte de inspiração para movimentos sociais. Como
exemplo temos a revolução <b><u>francesa</u></b>[7].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">e)</span></b><span style="font-family: "arial";"> Para os pensadores iluministas do século XVIII, a filosofia moderna dos
séculos XVI e XVII se prendeu muito em questões de ordem <b><u>natural</u></b>[4], e até <b><u>divina</u></b>[3].
Era chegada a hora de usar a razão da filosofia moderna para as questões de
ordem <b><u>social</u></b>[5] e <b><u>humana</u></b>[1].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-4u1hB8AhsPY/WUc9sB5VSEI/AAAAAAAAGRA/oCssyHRzy-shCkRJgvTtfTk08zMbwuQFwCLcBGAs/s1600/crossword%2B%25281%2529%2Bc%25C3%25B3pia%2Bresposta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1292" data-original-width="1592" height="323" src="https://3.bp.blogspot.com/-4u1hB8AhsPY/WUc9sB5VSEI/AAAAAAAAGRA/oCssyHRzy-shCkRJgvTtfTk08zMbwuQFwCLcBGAs/s400/crossword%2B%25281%2529%2Bc%25C3%25B3pia%2Bresposta.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">6]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Como era entendido o iluminismo para Kant e Diderot?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Era entendido como a saída da
minoridade, para a maioridade do intelecto humano.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">7]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Um estudante ao passar por um muro, percebeu a seguinte frase escrita:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="height: 40px; left: 0px; margin-left: 397px; margin-top: 132px; mso-ignore: vglayout; position: absolute; width: 100px; z-index: 1;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-PX5Hf0aBo-Q/WUc_LdZFZsI/AAAAAAAAGRU/ITA676tSiIwIBwFypHKIRGooUIRuXmkUgCLcBGAs/s1600/muro%2B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="826" data-original-width="1301" height="203" src="https://4.bp.blogspot.com/-PX5Hf0aBo-Q/WUc_LdZFZsI/AAAAAAAAGRU/ITA676tSiIwIBwFypHKIRGooUIRuXmkUgCLcBGAs/s320/muro%2B1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Resposta:</b> Voltaire</td></tr>
</tbody></table>
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Contudo,
no muro não está indicando o nome do autor dessa frase. Escreva no muro o nome
do autor dessa frase.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">8]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Que características evidenciam a influência do iluminismo na Revolução
Francesa, na Declaração dos Direitos do Homem e na Declaração de Independência
dos Estados Unidos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: A igualdade jurídica e o conjunto de
liberdades que todo ser humano nasce com o direito de ter.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">9]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Quais foram os principais conhecimentos que Denis Diderot e Jean Le
Rond D’Alambert tentaram reunir em uma única obra reunindo um total de 33
volumes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial";">Escreva
o nome dessa obra no livro abaixo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-wO8xI0txr7E/WUc-0yJFmBI/AAAAAAAAGRQ/I3bsFb2VM6Um9SaxOqEhekWOCRyKNc_0wCLcBGAs/s1600/livro%2Bantigo%2B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1042" data-original-width="1302" height="256" src="https://3.bp.blogspot.com/-wO8xI0txr7E/WUc-0yJFmBI/AAAAAAAAGRQ/I3bsFb2VM6Um9SaxOqEhekWOCRyKNc_0wCLcBGAs/s320/livro%2Bantigo%2B1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Resposta:</b> Enciclopédia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Os conhecimentos científicos,
filosóficos e artísticos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">10]</span></b><span style="font-family: "arial";"> Porquê o filósofo Jonh Locke tem importante relevância no que se refere
à política?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial";">R: Porque ele defendeu a separação do
Estado de Igreja e foi um dos principais teóricos da democracia.</span></b></div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-59725273226771714682015-03-26T07:25:00.000-07:002016-06-03T07:37:11.767-07:00Alguns pontos relevantes sobre Filosofia Moderna<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">- As principais transformações
que ocorreram nas estruturas européias durante o século XVI e que acabaram
promovendo mudanças na forma pela qual o homem ocidental encarava a natureza, o
conhecimento e a política são: a formação dos estados nacionais, o
fortalecimento da burguesia, a reforma religiosa, a revolução científica, a invenção
da imprensa e o renascimento cultural. Todas estas transformações contribuem
para o surgimento de uma visão de mundo antropocêntrica, visão esta em que o
homem se torna o centro da cultura, pois passa a ser considerado o sujeito, que
produz conhecimento, que utiliza da capacidade racional para produzir cultura,
para inovar, criar novas ideias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">- No que se refere ao
Renascimento humanista, sua principal característica é a valorização dos
clássicos greco-romanos tendo como lema o pensamento do filósofo Protágoras que
diz: “o homem é a medida de todas as coisas”. Com isso, os temas pagãos voltam
a ser pintados e os temas cristãos são aproximados à estética grega, como por
exemplo, a imagem de Deus encontrando Adão (A Criação de Adão). Contudo, o
afresco A Escola de Atenas pintado por Rafael Sanzio é a obra artística que
melhor representa esse resgate greco-romano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">- No que se refere à política, a
filosofia política atua no sentido de pensar racionalmente sobre a função do
Estado e dos governantes, tendo os seus autores incluído valores humanistas em
suas obras que dentre os quais podemos citar o Erasmo de Rotterdam, Thomas
Morus e Nicolau Maquiavel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%; text-align: justify;">- No que se refere à ciência, a
valorização da observação e do método experimental faz surgir uma ciência ativa
em oposição à ciência contemplativa dos antigos e Nicolau Copérnico propõe um
novo modelo de universo em que o sol passa a ser o seu centro (heliocentrismo),
contrariando o modelo de Ptolomeu em que a Terra seria o centro do universo
(geocentrismo).</span>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-86691003857126053522015-03-12T08:33:00.000-07:002015-03-12T08:47:50.125-07:00Questões de Filosofia Medieval<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">01] (UFU 2006)</span></b><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Tudo o que se move é movido por outro ser. Por sua vez, este outro
ser, para que se mova, necessita também que seja movido por outro ser. E assim sucessivamente.
Se não houver um primeiro ser movente, cairíamos num processo infinito, o que é
absurdo. Logo, é preciso que haja um primeiro ser movente que não seja movido
por nenhum outro. Esse ser é Deus”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Tomás de Aquino. Suma de Teologia. Citado por: COTRIM, Gilberto.<o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1996. p. 135.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O texto acima apresenta uma
das cinco “provas” da existência de Deus chamada por alguns de argumento do
Primeiro Motor Imóvel, proposta por Tomás de Aquino. A propósito desse tema,
responda o que é pedido nos itens a seguir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>A)</b> Comente a influência de
Aristóteles na elaboração do argumento dessa prova.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>R:</b> O argumento Primeiro Motor
imóvel tem na metafísica aristotélica o seu fundamento filosófico. Isso porque,
segundo o filósofo grego, para que haja movimento, é necessário que haja uma
causa eficiente e, no limite, uma primeira causa um primeiro motor que move sem
ser movido. Tomás de Aquino apreende essa idéia afirmando que esse primeiro
motor é Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>B)</b> Cite e exponha uma das
outras quatro “provas” desenvolvidas por Tomás de Aquino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>R: </b>Tomás de Aquino
apresenta ainda quatro outras provas da existência de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1. Causa primeira: Todo
efeito possui uma causa eficiente. Logo, deve haver uma causa primeira para as
coisas e esta é Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2. Ser necessário: Todos os
seres são contingentes, ou seja, todos deixarão de existir. Para que o mundo
não deixe de existir é necessário que ao menos um ser seja necessário para
garantir a existência dos outros. Esse ser é Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3. Ser perfeito: há graus
de perfeição em todos os seres. Sendo isso uma graduação, deve haver um nível
máximo de perfeição, e este está em Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">4. Inteligência ordenadora:
como toda ordem advém de uma inteligência, deve haver uma inteligência última
que ordenou todo o universo. Esta é Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>02] (UFU 2001)</b></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Todas as
coisas brutas, que não possuem inteligência própria, existem na natureza
cumprindo uma função, um objetivo, uma finalidade, semelhante à flecha dirigida
pelo arqueiro. Devemos admitir, então, que existe algum ser inteligente, que
dirige todas as coisas da natureza para que cumpram seu objetivo. Este ser é
Deus.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Tomás de Aquino. Compêndio
de Teologia.São Paulo:<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Abril Cultural, 1973.
Coleção “Os Pensadores”.</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O texto acima é a quinta
prova da existência de Deus elaborada por Tomás de Aquino. Explique o argumento
da prova, considerando a ordenação do ser criado, segundo o princípio da
finalidade divina.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>R:</b> O princípio da
finalidade divina considera que todo o ser tem uma finalidade, que não pode ser
arbitrária. Essa finalidade é dada por um ser sumamente potente e inteligente,
que dirige todas as coisas segundo seu fim específico. Esse ser dirigente é
Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>03] (UFU 2001)</b></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Creio tudo
o que entendo, mas nem tudo que creio também entendo. Tudo o que compreendo
conheço, mas nem tudo que creio conheço.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Agostinho. De Magistro. São
Paulo: Abril Cultural,<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>19733 p. 319. Coleção “Os
Pensadores”.<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A citação de Agostinho
refere-se à relação entre fé e razão. Explique como este filósofo concebe esta
relação.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>R:</b> A citação de Agostinho
demonstra como, para ele, a fé é superior à razão. Ele afirma que se pode crer
em algo sem entender. Isso acontece uma vez que se pode crer nas verdades da fé
sem as compreender. Entretanto, o inverso não é possível. Algo compreensível é
algo necessariamente crível (é por isso que ele afirma “creio tudo que entendo”),
e é por isso que a razão se submete à fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>04] (UFU 2000)</b></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Se é
verdade que a verdade da fé cristã ultrapassa as capacidades da razão humana,
nem por isso os princípios inatos naturalmente à razão podem estar em
contradição com esta verdade sobrenatural.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Tomás de Aquino, Suma
contra os Gentios,<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>São Paulo: Abril Cultural,
1973. P. 70</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com base no texto acima,
explique como Tomás de Aquino harmoniza as verdades da fé com as verdades da
razão natural.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>R:</b> Segundo Tomás de Aquino,
a razão e a fé não se contrapõem porque ambas provém da mesma verdade eterna,
que é Deus. A razão, por esta perspectiva, deve estar submetida à fé, pois não
é capaz de compreender todas as suas verdades (como a verdade de que Deus é uno
e trino). Nesse sentido, existe uma razão natural do homem capaz de conhecer,
mas não de conhecer tudo. Assim, a revelação também pode aperfeiçoar a razão
natural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>05] (UFU 1998)</b></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A criação
das coisas por parte de Deus é a melhor, pois é próprio de que quem é o Melhor
fazer tudo da melhor maneira. Ora, é melhor fazer uma coisa em vista de um fim
do que fazê-la sem visar a uma finalidade. Por conseguinte, Deus fez as coisas
com vistas a uma meta”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Tomás de Aquino – Compêndio
de Teologia – Coleção “Os Pensadores”<o:p></o:p></i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esse argumento da
finalidade das coisas é freqüente no pensamento de Tomás de Aquino. Explique
como Tomás de Aquino utiliza-o para provar a existência divina.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>R:</b> Podemos dizer, muito
basicamente, que duas concepções aristotélicas estão envolvidas nesta argumentação
de Santo Tomás de Aquino. A primeira é uma concepção lógica sobre o estilo de
argumentação, isto é, o uso de um silogismo. A segunda é uma concepção
ontológica sobre a ordenação do ser, isto é, a referência à causalidade, mais
especificamente, à causa final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No silogismo realizado por
Santo Tomás de Aquino temos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Primeira premissa: </i>Deus
cria apenas as melhores coisas,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Segunda premissa: </i>As
melhores coisas são melhores apenas se visarem um fim,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Conclusão: </i>Deus cria apenas
coisas que visam um fim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #141414; line-height: 12.7pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
Finalidade é o caráter
daquilo que, de modo consciente tende para um objetivo através da organização
dos meios. Nesse caso existe uma finalidade intencional, isto é, um plano
provindo de Deus, como um ser criador de todas as coisas. As coisas em si não
trazem a razão (finalidade ou fundamento primeiro) de seu próprio existir,
incluindo o homem, de modo que, a ordem e a finalidade se fundamentam numa
causa exterior, essa causa exterior, consciente e ordenadora que visa a
finalidade de todas as coisas só pode ser Deus.</div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-37743367542459256252014-07-16T09:04:00.001-07:002014-07-16T09:05:17.652-07:00Os Termos e seus SignificadosVárias são as incompreensões existentes entre os termos Preconceito, Racismo, Estereótipo e Discriminação. O documento <i>Brasil, Gênero e Raça</i>, lançado pelo Ministério do Trabalho, define:<br />
<br />
<b>Racismo - </b>"a ideologia que postula a existência de hierarquia entre grupos humanos";<br />
<b>Preconceito - </b>"uma indisposição, um julgamento prévio negativo que se faz de pessoas estigmatizadas estereótipos";<br />
<b>Estereótipo - </b>"atributos dirigidos a pessoas e grupos, formando um julgamento a priori, um carimbo. Uma vez 'carimbados' os membros de determinado grupo como possuidores deste ou daquele 'atributo', as pessoas deixam de avaliar os membros desses grupos pelas suas reais qualidades e passam a julgá-las pelo carimbo';<br />
<b>Discriminação - </b>"é o nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como: a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros";<br />
<b>Tolerância - </b>"o termo tolerância tem origem no latim, tolerare e tolerantia, e significa sustentar, suportar".Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-59523593942408150872014-05-19T12:31:00.001-07:002014-05-19T12:34:14.880-07:00Cultura<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Senso
Comum<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l10 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">A palavra
‘cultura’ tem para o senso comum o significado de ter um acúmulo de
conhecimentos, de saber. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l8 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">Contudo, todos os seres
humanos possuem cultura, e esta não pode ser melhor ou inferior a uma outra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Entendimento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">O entendimento
do significado da cultura, da relatividade dos hábitos, costumes e valores e de
sua transitoriedade poderá tornar o ser humano mais tolerante, pois aquilo que
julgamos certo ou errado, justo ou injusto, bom ou ruim pode ter diferentes
significados em outros lugares e em um outro momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Compreensão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">Ao
compreendermos que nossos atos e nossas atitudes estão relacionados com a
cultura da qual fazemos parte, podemos aumentar nossa tolerância com as pessoas
que são por nós consideradas diferentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Denominamos
Cultura</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo5; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">Os atos,
procedimentos e criações que foram desenvolvidos pelo homem e que não estavam
relacionados com o instinto natural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l7 level1 lfo6; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">A cultura deve
ser compreendida como algo inerente aos seres humanos. Não há cultura fora dos
humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Conceito
de Cultura<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l12 level1 lfo7; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">O dicionário de
sociologia <i>Globo</i> define cultura como um “sistema de ideias,
conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que
caracteriza uma sociedade”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo8; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">Edward B.
Taylor, em 1871 afirmou que “cultura é aquele todo complexo que inclui
conhecimento, crença, arte, moral, direito, costume e outras capacidades e
hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial;">Aspectos
essenciais da Cultura</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">1-
É transmitida pela herança social<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo9; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">O indivíduo
aprende cultura no grupo social, e não por herança biológica. Cada geração
transmite às gerações seguintes a cultura do grupo, por meio do processo de
socialização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">2-
Compreende a totalidade das criações humanas</span></b><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l9 level1 lfo10; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">A cultura
abrange tudo o que foi criado pela humanidade, tanto do pondo de vista material
como não material.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">3-
É uma característica exclusiva das sociedades humanas</span></b><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l5 level1 lfo11; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial;">Como compreende
a totalidade das criações humanas, é uma característica exclusiva dos seres
humanos. Os animais são incapazes de criar cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Outra
definição</span></b><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l11 level1 lfo12; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Arial;">Podemos ainda
definir cultura como o conjunto de traços materiais e não materiais que
caracterizam e identificam uma sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Elementos
observáveis</span></b><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l6 level1 lfo13; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;">l<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;">Há alguns
elementos observáveis que facilitam o conhecimento de uma determinada cultura.
Entre os principais estão as relações entre as pessoas, a vida material, o
idioma e suas variações, a visão estética, a religião, se a identidade cultural
é forte ou fraca, as manifestações folclóricas e assim por diante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial;">Cultura de Massa</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É o produto da indústria cultural (TVs, rádios, jornais, revistas, internet). Com seus produtos a indústria cultural pratica o reforço das normas sociais, repetidas até a exaustão sem discussão. Em consequência, uma outra função é a de promover o conformismo social.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com316tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-78107548134949830942013-02-25T04:32:00.002-08:002013-02-25T04:32:47.145-08:00CorrupçãoApenas para refletir<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qemtVBDp0Pw/UStZsFtQPoI/AAAAAAAABMk/yuV-aiYldvM/s1600/47038_530968766948473_682438723_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gsa="true" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-qemtVBDp0Pw/UStZsFtQPoI/AAAAAAAABMk/yuV-aiYldvM/s400/47038_530968766948473_682438723_n.jpg" width="328" /></a></div>
Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-46119983308578131892012-03-12T06:41:00.002-07:002014-05-19T12:41:27.042-07:00Frère Jacques da Filosofia<strong>Frère Jacques da Filosofia</strong><br />
<br />
Foi com Tales, foi com Tales.<br />
Foi que tudo começou.<br />
A filosofia, século seis antes de Cristo.<br />
Tudo é um e a arché é água.<br />
<br />
Depois veio Heráclito, depois veio Heráclito<br />
Duas ideias são fundamentais:<br />
A unidade dos opostos e<br />
Tudo flui e a arché é o fogo.<br />
<br />
Depois veio Parmênides, depois veio Parmênides<br />
Com o seu poema “Sobre a Natureza”.<br />
Dois são os caminhos: da verdade e da opinião.<br />
O ser é e o não-ser não é.<br />
<br />
Pros Pré-Socráticos, pros Pré-Socráticos<br />
Uma pergunta é fundamental:<br />
Qual é a matriz e a origem<br />
De todo o real.<br />
<br />
Obs.: A melodia para cantar esta música é a mesma da canção francesa Frère Jacques.Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-45444683786075198972011-11-08T17:23:00.000-08:002011-11-08T17:23:04.617-08:00Sofismas ou Falácias<div style="text-align: justify;"> Existem diversas maneiras de se convencer alguém. Tais modos de “convencimento”, em uma linguagem mais técnica, são chamados de argumentos, dentre os quais alguns são corretos ou legítimos e outros são incorretos ou ilegítimos. Os meios de convencimento que pertencem à categoria dos incorretos e principalmente ilegítimos fazem a inteligência “titubear”. Tais argumentos têm como raiz etimológica a palavra sfalo (do grego) e fallere (do latim), que dão origem ao termo falácia.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"> Sofismas ou falácias são raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros os argumentos que logicamente são falsos. Sua eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o psicológico ou lingüístico, servindo-se da linguagem, que pode ser usada tanto de um modo expressivo como de modo informativo, visando assim despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas não convencem logicamente.</div><div style="text-align: justify;"> As falácias podem ser reunidas em dois grandes grupos, um linguístico e outro psicológico. Como exemplos do primeiro têm: conclusão irrelevante, petição de princípio, falsa causa, contra o homem, recurso à força e etc... como exemplos do segundo têm: equívoco, anfibologia, ênfase, composição e divisão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;">Adaptado de “Aprendendo Lógica”, KELLER, Vicente e BASTOS, Cleverson L.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-72672029155665328982011-10-29T21:11:00.000-07:002011-11-08T14:48:57.623-08:00Programa da Prova de Filosofia da Uff<div style="text-align: justify;"><strong>ORIENTAÇÃO GERAL</strong></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">● As questões de múltipla escolha de Filosofia da 1ª Etapa levarão em consideração as relações da Filosofia com a História, as Ciências e as Literaturas de Língua Portuguesa.</div><div style="text-align: justify;">● Na 2ª Etapa, serão propostas questões discursivas de Filosofia para que o candidato comente e desenvolva as ideias nelas contidas.</div><div style="text-align: justify;">● Leituras indicadas para a 2ª Etapa com endereço pelo portal “Domínio Público” do MEC:</div><div style="text-align: justify;">PLATÃO: Fedon (http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000031.pdf)</div><div style="text-align: justify;">VOLTAIRE: Cândido, ou o Otimismo (http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000009.pdf)</div><div style="text-align: justify;">MACHADO DE ASSIS: O Espelho (http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000240.pdf)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>PROGRAMA</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>1. Filosofia grega</strong></div><div style="text-align: justify;">O pensamento de SÓCRATES, dos SOFISTAS, de PLATÃO e de ARISTÓTELES sobre o ser humano, a sociedade e a política; os méritos, imperfeições e contradições do regime democrático na Grécia e seus reflexos no pensamento desses filósofos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>2. Filosofia da Idade-Média</strong></div><div style="text-align: justify;">As relações entre a fé e a razão na filosofia medieval.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>3. Filosofia do Renascimento</strong></div><div style="text-align: justify;">As ideias dos HUMANISTAS; a teoria política de MAQUIAVEL; arte, ciência e técnica em LEONARDO DA VINCI.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>4. A Revolução Científica</strong></div><div style="text-align: justify;">As principais repercussões das novas teorias científicas na cultura da Idade Moderna; a influência das concepções de COPÉRNICO, KEPLER, GALILEU e NEWTON sobre o universo e sobre o método científico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>5. A questão do conhecimento</strong></div><div style="text-align: justify;">As ideias de FRANCIS BACON e de DESCARTES; o EMPIRISMO e o RACIONALISMO.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>6. O Iluminismo</strong></div><div style="text-align: justify;">As ideias sobre a sociedade, a política, a liberdade e os direitos humanos em LOCKE, VOLTAIRE, ROUSSEAU, MONTESQUIEU e BECCARIA; os ENCICLOPEDISTAS e o papel do conhecimento e da educação na vida social. A influência do Iluminismo em Portugal e no Brasil do período colonial.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>7. Concepções sociais e políticas do século XIX</strong></div><div style="text-align: justify;">Ideias e principais representantes das correntes de pensamento do século XIX sobre a sociedade e a política: o Conservadorismo (Burke, Maistre), o Liberalismo (Paine, Jefferson, Bentham, Tocqueville, Stuart Mill), o Socialismo (Saint-Simon, Owen, Fourier, Marx, Engels), o Anarquismo (Proudhon, Bakunin), o Pensamento Social da Igreja Católica (as encíclicas Syllabus e Rerum Novarum), o Positivismo e o pensamento social de Augusto Comte. Influência dessas correntes no pensamento social e político brasileiro do século XIX.</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-36928980543322425402011-10-18T15:39:00.000-07:002011-11-01T18:15:13.856-07:00Afinal, o que é X, Y e Z?<div style="text-align: justify;"> A algum tempo os diferentes níveis de gerações estão sendo denominadas por letras mas, afinal o que quer dizer geração x, y e z? Quais as características de cada uma e sua importância no mercado? Em qual você se enquadra? Vamos resumir para que você entenda melhor sobre cada uma delas:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"> Geração X: Passaram pelo grande Downsizing corporativo e precisaram procurar segurança no emprego. Filhos dos baby-boomers a geração x é formada por pessoas nascidas de 1970 a 1980. Gostam de trabalhar em equipe, não acreditam em hierarquia e não vêem mistério no computador pois, participaram do surgimento dele.</div><div style="text-align: justify;"> Geração Y: Nascidos de 1980 a 1990 são jovens, espertos e ousados. São despojados no escritório ou ouvem iPods em suas mesas. Eles querem trabalhar, mas não querem que o trabalho seja sua vida. Antenados na expansão tecnológica, buscam qualidade de vida e conforto financeiro, estão tomando seu lugar no mercado de trabalho incrivelmente competitivo. </div><div style="text-align: justify;"> Geração Z: A grande nuance dessa geração é zapear. Por isso, o Z. Outra característica desta geração é a constante troca que se faz entre os canais de interatividade, zapeando de um a outro, da internet, ao telefone, ao video game, a internet novamente. Para eles o mundo é totalmente tecnológico e virtual pois, nasceram em meio a esse mundo. São menos deslumbrados que os da geração Y com joistick e iPhone’s.</div><br />
<div style="text-align: right;"><a href="http://openjobs.com.br/blog/afinal-o-que-e-x-y-e-z">http://openjobs.com.br/blog/afinal-o-que-e-x-y-e-z</a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/filGzBj_NRo/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/filGzBj_NRo&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/filGzBj_NRo&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>parte 1</strong></div> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/_MXr-6f-q-w/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_MXr-6f-q-w&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/_MXr-6f-q-w&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div align="center"> </div><div align="center"><strong>parte 2</strong> </div> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/xcYyTuxWJ3U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div> <br />
<div align="center"><strong>parte 3</strong> </div> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-qNKEUh6eiU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div> <br />
<div align="center"><strong>parte 4</strong> </div><div align="center"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/XEdov16usdM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div> <br />
<div align="center"><strong>parte 5</strong></div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-45244196913328995302011-07-27T08:59:00.000-07:002011-07-27T09:09:51.241-07:00Nicolau Maquiavel<div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-A0SaZFYP9Bk/TjA1spC4LaI/AAAAAAAABHE/GIFQ0W4ReMg/s1600/Maquiavel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-A0SaZFYP9Bk/TjA1spC4LaI/AAAAAAAABHE/GIFQ0W4ReMg/s320/Maquiavel.jpg" t$="true" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Nascido em 1469 em Florença numa Itália ainda dividida em diversas repúblicas autônomas, Maquiavel é um intelectual e político. Morre em 1527, deixando-nos como principal obra “O Príncipe”.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>A autonomia da Ação Política</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Nem sempre a política caminhou ou caminha sozinha de maneira autônoma. Durante séculos, se é que isso ainda não ocorre, ela foi permeada pela ética religiosa, pelos interesses de certos grupos e até pela própria moral do governante.</div><div style="text-align: justify;"> Com base em suas constatações Maquiavel pretende elaborar teoricamente um regime que se liberte das amarras impostas pela moral cristã, pelos interesses individuais ou pela ética do governante. Só assim, segundo ele, se poderia alcançar na Itália, um governo justo, unificado, independente e sobretudo estável.</div><div style="text-align: justify;"> A sistematização política de Maquiavel segue as vias realista e utilitária. </div><div style="text-align: justify;"> Através de suas análises cuidadosas, consegue colocar a política em uma categoria autônoma, onde se promove o estudo do tema e o desenvolvimento das técnicas do seu modus operandi.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Sobre as vias realista e utilitária de Maquiavel</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>“Mas, como minha intenção é escrever algo útil para quem estiver interessado, pareceu-me mais apropriado abordar a verdade efetiva das coisas, e não imaginá-las. Muitos já conceberam repúblicas e monarquias jamais vistas, e de cuja existência real nunca se soube”. </em></div><div style="text-align: right;">Nicolau Maquiavel</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Portanto, a análise de Maquiavel surge como novidade ao se distanciar do idealismo platônico que, ao tentar elaborar um governo perfeito, acaba por desenvolver utopias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>A obra “O Príncipe”</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Está dividido em 26 capítulos. No início ele apresenta os tipos de principado existentes e expõe as características de cada um deles. A partir daí, defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios, não em mercenários e, após tratar do governo propriamente dito e dos motivos por trás da fraqueza dos Estados italianos, conclui a obra fazendo uma exortação a que um novo príncipe conquiste e liberte a Itália. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>O Príncipe</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O Príncipe, na obra maquiaveliana, é o principal cidadão do Estado, entendendo assim príncipe como governante.</div><div style="text-align: justify;"> Príncipe, hoje, é todo aquele que detém o poder executivo.</div><div style="text-align: justify;"> Príncipe é todo aquele que conquistou, de alguma forma, autoridade legítima sobre outros seres humanos.</div><div style="text-align: justify;"> Em linhas gerais, Maquiavel propôs foi a formação de um governante que aliasse duas qualidades, segundo ele, fundamentais para o exercício da política: a virtù e a fortuna.</div><div style="text-align: justify;"> <strong>Virtú -</strong> A virtù corresponderia a capacidade do governante de promover alterações significativas, tanto para o desenvolvimento do bem coletivo quanto para a mudança positiva do curso histórico, independente das retaliações que possivelmente o mesmo iria sofrer. </div><div style="text-align: justify;"> <strong>Fortuna -</strong> Fortuna, por sua vez, designa a qualidade do governante em saber aproveitar oportunidades que lhe são oferecidas, ou seja, tendo a sorte de se deparar com ocasião favorável este deve aproveitá-la.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Política X valores da Igreja Católica</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Ainda na esfera política, um conceito combatido por Maquiavel pioneiramente, que mais tarde será ampliado por outros autores, é a própria sobreposição dos valores espirituais em ralação aos políticos. </div><div style="text-align: justify;"> Considerando que se trata de um curto período posterior ao feudalismo, é necessária a visão de que os valores da Igreja Católica no imaginário coletivo são anteriores à autoridade do Estado. Portanto, ao combater essa característica ele se torna um dos precursores do conceito de Estado laico. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>“Nada é mais necessário do que a aparência da religiosidade. De modo geral, os homens julgam mais com os olhos do que com o tato: todos podem ver, mas poucos são capazes de sentir. Todos veem nossa aparência, poucos sentem o que realmente somos, e esses poucos não ousarão opor-se à maioria que tenha a majestade do Estado a defendê-la. Na conduta dos homens, especialmente dos príncipes, contra a qual não há recurso, os fins justificam os meios. Portanto, se um príncipe pretende conquistar e manter o poder, os meios que empregue serão sempre tidos como honrosos, e elogiados por todos, pois o vulgo atenta sempre para as aparências e os resultados; o mundo se compõe só de pessoas do vulgo e de umas poucas que, não sendo vulgares, ficam sem oportunidade quando a multidão se reúne em torno do soberano.”</em></div><div style="text-align: right;">Nicolau Maquiavel</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-19974609625661766362011-07-27T07:19:00.000-07:002011-07-27T07:19:19.922-07:00Os Contratualistas: Hobbes, Locke e Rousseau<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-39_iEUCk73A/TjAeITunKPI/AAAAAAAABHA/uoJ2ZVWrYfI/s1600/Contratualistas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-39_iEUCk73A/TjAeITunKPI/AAAAAAAABHA/uoJ2ZVWrYfI/s640/Contratualistas.jpg" t$="true" width="472" /></a></div><br />
<div align="center">Clique na imagem para vê-la ampliada.</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-34095586977386826162011-07-04T03:50:00.000-07:002011-07-27T14:46:27.417-07:00Nicolau Copérnico<em>“A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil.”</em><br />
<div style="text-align: right;">Nicolau Copérnico</div><br />
<strong>Um pouco de História</strong><br />
<div style="text-align: justify;"> Os filósofos do século XV aceitavam o geocentrismo como fora estruturado por Aristóteles e Ptolomeu. Esse sistema cosmológico afirmava (corretamente) que a Terra era esférica, mas também afirmava (erradamente) que a Terra estaria parada no centro do Universo enquanto os corpos celestes orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor.</div><br />
<strong>Vida</strong><br />
<div style="text-align: justify;"> Nicolau Copérnico (1473-1543) foi um astrônomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também cônego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.</div><div style="text-align: justify;"> Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava, a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-AVmS4hjdxL0/ThGac3EedlI/AAAAAAAABG8/Q4-O3zYp4H8/s1600/Cop%25C3%25A9rnico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" i$="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-AVmS4hjdxL0/ThGac3EedlI/AAAAAAAABG8/Q4-O3zYp4H8/s400/Cop%25C3%25A9rnico.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span lang="PT" style="font-family: inherit; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Astrônomo Copernicus: Conversa com Deus, por Jan Matejko.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong>Teoria</strong></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"> A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano de sua morte, 1543. Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes.</div><div style="text-align: justify;"> O livro marcou o começo de uma mudança de um universo geocêntrico, ou antropocêntrico, com a Terra em seu centro. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia. Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações: O eixo de rotação da terra não é perpendicular ao plano de sua órbita.</div><div style="text-align: justify;"> O sistema de Copérnico pode ser resumido em algumas proposições, assim como fez o próprio Copérnico a listá-las em uma síntese de sua obra mestra, que foi encontrada e publicada em 1878.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>As principais partes da teoria de Copérnico são:</strong></div><div style="text-align: justify;">• Os movimentos dos astros são uniformes, eternos, circulares ou uma composição de vários círculos (epiciclos). </div><div style="text-align: justify;">• O centro do universo é perto do Sol. </div><div style="text-align: justify;">• Perto do Sol, em ordem, estão Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, e as estrelas fixas. </div><div style="text-align: justify;">• A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e inclinação anual de seu eixo. </div><div style="text-align: justify;">• O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da Terra. </div><div style="text-align: justify;">• A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à distância às estrelas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O orgulho humano sofreu um duro golpe com o sistema de Copérnico, e mesmo anos após sua morte, durante o processo de condenação a Galileu em 1616, a Igreja colocou a obra de Copérnico na lista dos escritos proibidos, condição a qual permaneceu até o ano de 1835, ainda que cento e cinqüenta anos antes já tivesse sido reconhecida como verdadeira.</div><div style="text-align: justify;"> Pelos dogmas religiosos da época, se Deus havia criado a Terra e o Homem para povoá-la, sendo a criatura imagem do Criador, seríamos portanto superior as demais criaturas. O Universo existia apenas para que o contemplássemos. O Filho de Deus estava no centro do cosmos, no centro de todas as coisas.</div><div style="text-align: justify;"> A obra de Copérnico foi o alicerce no qual se apoiaram outros grandes pensadores da humanidade, como Galileu, Kepler, Newton e mais recentemente Albert Einstein.</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-79691609143540153762011-07-01T05:44:00.000-07:002011-07-01T07:07:14.786-07:00Filme: O Sétimo Selo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3pFvt7zUodM/Tg3AI8SPPSI/AAAAAAAABG0/VqJ23ILYJ1U/s1600/S%25C3%25A9timo+selo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" i$="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-3pFvt7zUodM/Tg3AI8SPPSI/AAAAAAAABG0/VqJ23ILYJ1U/s400/S%25C3%25A9timo+selo.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;">Cena do filme</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A vida tem algum sentido ou significado? Deus, o Diabo, os anjos e os demônios existem? O que há para além desta vida, para além da morte? Questões muito mais do que complexas, muito mais profundas do que a nossa efêmera existência pode almejar. Questões que nos colocam diante do absurdo que é a vida. Poucas pessoas são as que chegam até a profundidade que estas questões proporcionam. Ainda menos numerosas são as obras de arte que nos colocam diante de tais questões. “O Sétimo Selo” de Ingmar Bergman é uma destas escassas obras de arte.</div><div style="text-align: justify;"> Nele nós acompanhamos o regresso de um cavaleiro que acaba de retornar das Cruzadas para sua terra natal, e que se depara com a Morte personificada, que deseja levá-lo com ela. Vendo que iria “passar desta para uma melhor”, o cavaleiro decide convidá-la para um jogo de xadrez, a fim de ganhar mais algum tempo vivo. A partir daí, acompanhamos o filme sob dois prismas que terminam por se conjugarem. Pelo lado do cavaleiro, percebemos toda a aflição que alguém pode sentir ao ter suas mais profundas convicções abaladas. Tendo vivenciado as Cruzadas, a peste e tendo agora a Morte à sua espera, o cavaleiro passa a refletir sobre a existência de Deus e o significado da vida. Decide então, dedicar o tempo de vida que ganhou com a partida de xadrez que se desenrola, para tentar fazer ou encontrar algo na vida que seja significativo. Por outro lado, acompanhamos a vida de uma “família” de artistas itinerantes, que vivem sob a opressão da pobreza. Apesar disso, esta família encontra uma felicidade, e por que não, um sentido para a vida, nas coisas simples.</div><div style="text-align: justify;"> “O Sétimo Selo” é um filme majestoso por nos colocar diante de algumas das maiores questões da humanidade com uma simplicidade assustadora. É fantástico que por meio de algo tão simplório como um jogo de xadrez nós possamos ver o desenrolar de questões existenciais que estão sempre diante de nós, seres humanos. A obra de Bergman é simplesmente genial. Certamente um dos melhores filmes de todos os tempos, por nos possibilitar examinarmos questões tão vitais por nós mesmos. O filme é filosofia pura! Mas é somente isso que se poderia esperar quando entra em cena a Musa da Filosofia (a Morte). Assistir este filme é altamente recomendável por ele transmitir uma experiência tão forte com a vida. E com a morte.</div><br />
<div style="text-align: right;">Henrique Torres</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-cD372WhTk6E/Tg3AUD3qG7I/AAAAAAAABG4/2YOjvdFqGIU/s1600/Filme+o+s%25C3%25A9timo+selo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" i$="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-cD372WhTk6E/Tg3AUD3qG7I/AAAAAAAABG4/2YOjvdFqGIU/s320/Filme+o+s%25C3%25A9timo+selo.jpg" width="226" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><strong>Direção:</strong> Ingmar Bergman.<br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><strong>Elenco:</strong> Max von Sydow, Gunnar Björnstrand, Nils Poppe, Bibi Andersson, Bengt Ekerot, Gunnel Lindblom, Maud Hansson, Ake Fridell, Inga Gill, Maud Hansson, Inga Landgré, Bertil Anderberg.</div><div style="text-align: justify;"><strong>Resumo:</strong> Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-71010784950931324092011-06-21T20:04:00.000-07:002011-06-22T03:55:44.056-07:00Jogo Filosófico<div style="text-align: justify;"> Super interessante (literalmente Superinteressante) a capacidade humana de ser criativo.</div><div style="text-align: justify;"> Quão importante é a criatividade no que tange a forma de transmitir / partilhar qualquer tipo de conehcimento. Muitas coisas já foram produzidas com o intuito de alcançar este objetivo. E é justamente a criatividade que me move hoje a escrever este post.</div><div style="text-align: justify;"> É sabido que a tarefa de transmitir / partilhar conhecimento é árdua e a cada dia que passa é mais exigente. A expressão que hoje está em voga e que é imperativo de um discipulado que cada vez mais exige que esse transmitir / partilhar seja atraente é: Isso é chato! Diante desta constatação, o que resta àquele que exerce a função de transmitir / partilhar é a tentativa de ser cada vez mais criativo para alcançar o seu objetivo e assim atender a esse discipulado tão exigente.</div><div style="text-align: justify;"> Quero então apresentar aqui uma dessas tentativas que, realmente, é muito criativa.</div><div style="text-align: justify;"> Quando se fala em transmitir / partilhar conhecimentos filosóficos, logo vem aquela expressão que a pouco mencionamos: "Isso é chato!" No entanto, no que se refere à filosofia, muitas coisas já foram criadas como meio facilitador para essa transmissão / partilha de conhecimentos. Já foram criados vídeos, músicas, histórias em quadrinhos, romance, filmes etc. Contudo, como a capacidade humana de ser criativo não se esgota e vendo e lendo algumas atualizações de postagens de alguns blogs que sigo, uma das postagens que achei Superinteressante foi a do "Filosofighters" do blog "Filosofia em Xeque" que menciona um jogo promovido pela Superinteressante em que eles pegaram uma série de filósofos e os transformaram em lutadores de rua. Realmente Superinteressante. Confira o vídeo abaixo:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/sSE9OFMz98w?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O resultado de tudo isso é um jogo do qual os lutadores (filósofos), em disputa pela batalha das ideias, aplicam os seus golpes especiais para vencerem este duelo. Alguns exemplos bem interessantes de golpes são os de Platão: "O Mundo das Ideias" e "A Caverna". Realmente Superinteressante essa ideia.</div><div style="text-align: justify;"> Um meio bem diferente e atípico de aprender filosofia!</div><div style="text-align: justify;"> Clique <a href="http://super.abril.com.br/multimidia/filosofighters-631063.shtml">aqui</a> e comece a jogar.</div><div style="text-align: justify;"> Bom duelo de ideias!</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-76923827980742963252011-05-23T05:34:00.000-07:002011-05-23T05:46:17.455-07:00A cerca das tirinhas de Calvin<div style="text-align: justify;"> Estava eu pensando sobre qual assunto poderia ser a minha próxima postagem aqui no blog e, de repente, estava eu com o site das tirinhas do Calvin aberto. Não sei porque, mas hoje eu tive vontade de ver algumas tirinhas do Calvin. Deve ser porque ontem, ao visitar alguns blogs, me deparei com a suposta última tirinha do Calvin. Então, hoje, senti essa vontade de pesquisar e saber mais sobre as tirinhas do Calvin.</div><div style="text-align: justify;"> Calvin and Hobbes ou Calvin e Haroldo (como é publicado no Brasil) é uma série de tiras criada, escrita e ilustrada pelo autor norte-americano Bill Watterson e publicada em mais de 2000 jornais do mundo inteiro entre 18 de novembro de 1985 e 31 de dezembro de 1995, tendo ganho em 1986 e 1988 o Reuben Award, da Associação Nacional de Cartunistas dos EUA.</div><div style="text-align: justify;"> O nome de Calvin foi inspirado no reformador religioso do século XVI, João Calvino, que discorreu, entre outros, acerca da depravação total do homem, ou seja, que o homem está naturalmente inclinado para promover o mal a seu próximo.</div><div style="text-align: justify;"> Hobbes recebeu o nome de Thomas Hobbes, o filósofo inglês do século XVII que tinha aquilo que Watterson chamou de "uma visão obscura da natureza humana", sendo o autor da famosa máxima "O homem é o lobo do homem" — ou seja, cada homem é o predador de seu próximo. De acordo com Watterson, a fonte dos dois nomes é entendida como uma piada para as pessoas que estudam ciência política e filosofia, e que poucas outras pessoas a iriam perceber. A tradução de Hobbes para Haroldo no Brasil foi criticada por muitos fãs, uma vez que o nome é uma homenagem e não apenas um nome qualquer.<br />
Apresento agora a vocês a verdadeira última tirinha dessa série de tiras do Calvin and Hobbes. Digo "verdadeira última tirinha" porque um fã de Calvin and Hobbes criou uma suposta última tira que, apesar de bonita e comovente, não é a verdadeira. Na última verdadeira tirinha, Bill Watterson nos mostra o fim como possibilidade e recomeço, estimulando uma reflexão filosófica muito ampla a cerca do fim.<br />
Numa outra postagem faremos uma reflexão a cerca do fim baseada nessa última tirinha do Calvin and Hobbes.<br />
<br />
Força Sempre.<br />
<br />
<div align="right">Tiago Machado</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-tZkt2Px5Vuo/TdpTPoLMSMI/AAAAAAAABGo/yC8PLRO0V-E/s1600/%25C3%25BAltima+tirinha+do+Calvin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" j8="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-tZkt2Px5Vuo/TdpTPoLMSMI/AAAAAAAABGo/yC8PLRO0V-E/s400/%25C3%25BAltima+tirinha+do+Calvin.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">clique na imagem para vê-la ampliada</div></div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-12994467646966389402011-04-21T09:10:00.000-07:002011-05-23T04:46:56.858-07:00A volta da Filosofia no Ensino Médio<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"> "Eu tive um sonho essa noite: Romeu e Julieta de William Shakespeare".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"> Essa fala da peça "R&J de Shakespeare - Juventude Interrompida" me inspira hoje a dizer: </span>Nesta noite eu não tive um sonho. Nesta noite não era Romeu e Julieta de William Shakespeare. Na verdade, nesta noite foi tudo muito real. Nesta noite (15 de abril de 2011 às 21 horas) foi "Murro em ponta de faca" de Augusto Boal.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9YUULxE0Pxw/Ta-vMZd2zgI/AAAAAAAABEQ/m1en5M5iPMs/s1600/Murro+em+ponta+de+faca+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291" i8="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-9YUULxE0Pxw/Ta-vMZd2zgI/AAAAAAAABEQ/m1en5M5iPMs/s400/Murro+em+ponta+de+faca+c%25C3%25B3pia.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Elenco da peça "Murro em ponta de faca" e o diretor Paulo José</div><br />
Estreiou no dia 15 de abril de 2011 no Espaço Sesc em Copacabana no Rio de Janeiro a peça "Murro em ponta de faca" de Augusto Boal e direção de Paulo José. Com elenco maravilhoso e figurino, iluminação, sonoplastia e cenário impecáveis, "Murro em ponta de faca" relata o exílio de três casais que, durante a ditadura militar, são forçados devido às circuntâncias a deixarem sua pátria para lhes garantir a vida.</div><div style="text-align: justify;"> Neste momento você deve está se perguntando: o que tem a ver a estreia da peça "Murro em ponta de faca" com o "A volta da Filosofia no Ensino Médio" (título dessa postagem)? É que tudo que volta, somente volta porque um dia se foi. E esta peça relata justamente o momento histórico que sai da grade curricular dos colégios a disciplina de filosofia. É como que se juntamente com os três casais exilados fosse exilada também a filosofia. Assim como estes três casais tiveram que sair do país pelo fato de serem uma possibilidade de voz ativa e crítica na sociedade durante o período da ditadura militar, juntamente com eles foi exilada também a filosofia justamente como esta ferramenta que possibilita incutir no cidadão a consciência crítica, reflexiva e ativa dentro de uma sociedade. Da mesma forma que não era interessante nesse período no Brasil a presença de militantes, pessoas capazes de organizar e incentivar movimentos contrários ao da ditadura, assim também não era interessante a presença nas escolas da disciplina de filosofia, visto que esta possibilitaria a formação de um "verdadeiro" cidadão. Portanto, a solução foi banir dos currículos escolares a filosofia como disciplina e substituí-la pela disciplina de educação moral e cívica e organização social e política do Brasil.<br />
No entanto, a ditadura acabou, os exilados voltaram, mas a filosofia não voltou junto com os exilados. O que teria ocorrido? Será que ela teria se perdido neste caminho de volta?<br />
É sabido que a filosofia e a sociologia fizeram parte do currículo escolar no Brasil até a década de 1970, quando a ditadura militar as excluiu da grade curricular. Em 2001, um projeto de lei complementar, proposto pelo deputado federal Padre Roque (PT-PR), tentou incluir novamente filosofia e sociologia no currículo escolar do ensino médio, mas foi vetado por Fernando Henrique Cardoso, na época presidente do Brasil. Em 2008, o deputado federal Ribamar Alves (PSB-MA) retomou a tentativa e teve sucesso. Ele é o autor da lei que inclui filosofia e sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.<br />
Enfim, a Filosofia está de volta no Ensino Médio. Um grande ganho para a educação, para o homem e para o povo brasileiro. Contudo, esse período de ausência deixaram marcas que perduram até hoje.<br />
Numa próxima vez refletiremos sobre estas marcas profundas que o exílio da filosofia deixou em cada um de nós, sociedade e brasileiros que com dificuldade acredita.<br />
Agradecimento especial ao ator e diretor Abílio Ramos (integrante do elenco de "Murro em ponta de faca") pelo convite para assistir à estreia desse belíssimo espetáculo. Super indico! Tendo a oportunidade, não deixem de assistir.<br />
Muita merda para todo o elenco, direção e equipe e Força Sempre.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-0Qcg7jqUXHw/TbBWpJFscvI/AAAAAAAABEU/ygIVJp1jYfM/s1600/murro+em+ponta+de+faca.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" i8="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-0Qcg7jqUXHw/TbBWpJFscvI/AAAAAAAABEU/ygIVJp1jYfM/s640/murro+em+ponta+de+faca.png" width="417" /></a></div></div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-71352300160690977042011-03-02T03:14:00.000-08:002011-06-08T18:23:42.083-07:00Cultura de Massa<div style="text-align: justify;">“E meus amigos parecem ter medo </div><div style="text-align: justify;">De quem fala o que sentiu</div><div style="text-align: justify;">De quem pensa diferente</div><div style="text-align: justify;">Nos querem todos iguais</div><div style="text-align: justify;">Assim é bem mais fácil nos controlar</div><div style="text-align: justify;">E mentir, mentir, mentir</div><div style="text-align: justify;">E matar, matar, matar...”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> É com este trecho da música “Aloha” da Legião Urbana que início esta postagem pra falar sobre cultura de massas e a industrialização da cultura.</div><div style="text-align: justify;"> A cultura de massa é o produto da indústria cultural (tvs, rádios, jornais, revistas, internet). Com seus produtos a indústria cultural pratica o reforço das normas sociais, repetidas até a exaustão sem discussão. Em consequência, uma outra função: a de promover o conformismo social.</div><div style="text-align: justify;"> A cultura de massa é uma cultura que tem como objetivo fazer com que as pessoas passem a gostar das mesmas coisas. Um dos principais fatores responsável pela existência da cultura de massa é a mídia com todos os seus programas de “altíssima” qualidade desenvolvidos para entreter a grande maioria da população.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Indústria Cultural: A cultura como mercadoria.</strong></div><div style="text-align: justify;"> A indústria cultural pode ser definida como o conjunto de meios de comunicação como o cinema, o rádio, a televisão, os jornais, as revistas, a internet, que formam um sistema poderoso para gerar lucros. Por serem acessíveis às massas, exercem um tipo de manipulação e controle social.</div><div style="text-align: justify;"> Adorno e Horkheimer foram dois teóricos que criaram o conceito de indústria cultural. Eles defenderam que o desenvolvimento da comunicação de massa teve um impacto fundamental sobre a natureza da cultura e da ideologia nas sociedades modernas. Adorno e Horkheimer analisam a produção industrial dos bens culturais como um movimento global de produção da cultura como mercadoria, ou seja, a mercantilização das formas culturais.</div><div style="text-align: justify;"> Adorno e Horkheimer discutiram os filmes, o rádio, a TV, a música popular, as revistas e os jornais argumentando que o surgimento das indústrias de entretenimento como empresas capitalistas resultaram da padronização e na racionalização das formas culturais e esse processo atrofiou a capacidade do indivíduo de pensar e agir de uma maneira crítica e autônoma. </div><div style="text-align: justify;"> Os produtos culturais são entendidos como produtos feitos para impedir a atividade mental do espectador. Portanto, são vistos como produtos alienantes. Através desse entendimento dos produtos culturais, a indústria cultural anula toda a individualidade, ou seja, ela transforma as pessoas, faz com que elas tenham a mesma ideologia deixando-as iguais.</div><div style="text-align: justify;"> A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e informa indivíduos cada vez mais cedo. Nela pode se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário e idade. Os conteúdos nela existente são capazes de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto sem qualquer tipo de argumentação. </div><div style="text-align: justify;"> A indústria cultural exerce sobre o humano um poder estruturante e reorganizador. A mercadoria passa a dominar tudo. As pessoas cada vez mais são modeladas de acordo com o estabelecido pela indústria cultural.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyA4AkoDt9OgmfqLnXRLaEh3HyzvB7uXZ4jxJr1zyIZ7g0GDVStTTCO3UKoGBo8fR61TZp6y2qPgvTOfrKEhw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<div style="text-align: justify;">O que é a felicidade?</div><div style="text-align: justify;">Será que abrir uma Coca-Cola é abrir a felicidade?</div><div style="text-align: justify;">Se for, “abra a felicidade você também”.</div><div style="text-align: justify;">E para concluir, cabe ainda a reflexão de mais duas músicas:</div><div style="text-align: justify;">- “Geração Coca-Cola” da Legião Urbana.</div><div style="text-align: justify;">- “Admirável Gado Novo” de Zé Ramalho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Força Sempre.</div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2210870222582534640.post-78819360550634297362011-02-12T17:02:00.000-08:002011-05-23T04:47:38.139-07:00R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida<div style="text-align: justify;"> “O essencial é invisível aos olhos” diz a raposa ao principezinho, e é com essa citação do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry que inicio essa postagem.</div><div style="text-align: justify;"> Dessa vez não irei falar sobre filosofia especificamente e sim sobre teatro. Embora eu não sendo um grande entendedor da arte cênica ou algo parecido, contudo, sou um assíduo apreciador daquilo que faz tocar o invisível que há dentro de cada um de nós e é exatamente sobre isso que irei falar.</div><div style="text-align: justify;"> O teatro, assim como a filosofia, tem o seu berço na Grécia antiga. Será só mera coincidência? E é em meio às procissões e aos rituais que surge o teatro. Se a filosofia encerra em si todos os saberes, como nos ensina os grandes filósofos, porque não ousar e dizer que o teatro encerra em si todas as artes?</div><div style="text-align: justify;"> Essa concepção de teatro veio até a mim nesta última quarta-feira, quando chegou ao fim uma jornada de quase uma semana: conseguir assistir o “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida”, peça teatral que me foi indicada pelo professor e diretor de teatro Abílio Ramos.</div><div style="text-align: justify;"> No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, quando os alunos se reuniam na gruta para lerem poesias, deuses eram criados. E em “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida”, quando quatro talentosos rapazes se reúnem no palco para lerem o célebre texto de Romeu e Julieta de William Shakespeare, é encenado diante de nossos olhos atentos e admirados uma das mais emocionantes e comoventes histórias de amor.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3iMi5FsRSR0/TVcsNonFV-I/AAAAAAAABEM/nlw-vSI1qjs/s1600/R%2526J+de+Shakespeare.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-3iMi5FsRSR0/TVcsNonFV-I/AAAAAAAABEM/nlw-vSI1qjs/s400/R%2526J+de+Shakespeare.jpg" width="253" /></a><span style="font-family: inherit;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">"Eu tive um sonho essa noite: Romeu e Julieta de William Shakespeare"</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida” é a prova de que o teatro encerra em si todas as artes, pois num misto de poesia, leitura, música, expressão, cenário e interpretação, a mágica do teatro acontece diante de nós, platéia desejosa por ver a magia acontecer, onde homens, atores, personagens, emoções e sentimentos se fazem unidade para levar cada um de nós para dentro dessa história de amor e para também fazer ser tocado esse invisível essencial que há dentro de cada um de nós: o amor.</div><div style="text-align: justify;"> A magia do teatro acontece quando a harmonia é perfeita, a entrega é total e o desprendimento é real. A magia acontece quando se pode acreditar realmente naquilo que está diante de nossos olhos. E o mais impressionante de tudo isso é que é na nossa frente que tudo isso acontece.</div><div style="text-align: justify;"> “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida” conta com um elenco muito talentoso. Tendo como ponto de partida uma escola tradicional, os atores Pablo Sanábio, Rodrigo Pandolfo, João Gabriel Vasconecellos e Felipe Lima se revezam na leitura de Romeu e Julieta de William Shakespeare e voilá, começa a transformação bem diante de nossos olhos. Os atores deixam de existir para dar lugar às personagens. Utilizando-se somente de utensílios de escola e sem troca de figurino, estes quatro talentosos atores nos fazem acreditar que uma régua de madeira é uma espada, que um transferidor e um esquadro são máscaras de um baile de máscara, que o casaco do uniforme da escola amarrado na cintura é uma saia, que as folhas de papel ofício branco no chão são as paredes de um quarto e que um desenho feito por um giz no palco é uma igreja. Mas, se você pensa que isso é o mais impressionante, você está enganado, pois isso não é tudo, o mais bonito e belo e que realmente muito nos emociona é ver, de verdade, Romeu e Julieta bem na nossa frente. Em “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida” não há espaço para preconceitos e reservas para se jogar na personagem, e, para provar isso, João Gabriel Vasconcellos no papel de Romeu não se intimida em dar verdadeiros beijos em sua amada Julieta, papel interpretado por Rodrigo Pandolfo. Outro papel de grande destaque é o de Pablo Sanábio que parece se divertir ao interpretar a ama de Julieta, é bonito de se ver a rapidez com que ele troca de personagem bem na nossa frente e, num piscar de olhos, Pablo se transforma num padre. Felipe Lima, com grande desenvoltura, assume também muito bem às personagens que a ele compete encenar. E repito e não me canso de dizer: tudo isso acontece diante de nossos olhos, bem na nossa frente. E isso é o mais gostoso de ver.</div><div style="text-align: justify;"> Com direção de João Fonseca e texto de Joe Calarco, “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida” é uma releitura contemporânea de Romeu e Julieta e que é encenada por quatro rapazes. “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida” é uma peça gostosa de assistir. Durante o espetáculo você vivencia todo o drama vivido por esse famoso e apaixonante casal e, mesmo já sabido, é comovente assistir o final dessa trama. Não é difícil os olhos se encherem de lágrimas e se derramar ao ver a morte de Romeu e Julieta.</div><div style="text-align: justify;"> Aplaudido de pé e por longos minutos, “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida” é uma ótima peça para se assistir. Recomendado por mim e por renomados críticos de teatro, vocês não podem deixar de assistir.</div><div style="text-align: justify;"> Agradecimento especial ao ator Pablo Sanábio (integrante do elenco) pela atenção e pelo convite para assistir ao espetáculo. Agradeço também aos amigos e atores Patrick Orrani e Nina Malm pela companhia e por ter trilhado comigo essa jornada para assistir ao espetáculo e, por fim, ao meu diretor e professor de teatro Abílio Ramos pela indicação da peça.</div><div style="text-align: justify;"> Muita Merda e Força Sempre.</div><div style="text-align: right;">Tiago Machado</div><div style="text-align: right;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/YJGiDxRdmIQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Tiago Rodrigo Machadohttp://www.blogger.com/profile/16024070442450306675noreply@blogger.com1